quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

sincera

Me questionei se sou realmente sincera. Penso vez em quando que pode ser que eu não diga realmente o que penso ou gostaria de dizer, ou pelo menos do jeito que eu queria dizer. Porque tem coisas que não posso dizer/escrever. Porque tenho pensamentos que tenho vergonha até de pensar.

Eu tenho medo de invasão, de crítica, tenho um ego frágil, qualquer comentário de uma pessoa qualquer, por menos que eu dê credibilidade, eu me incomodo. É a mais pura verdade. Eu preciso de aprovação. Ei! você ai! me aprova? Diz que eu sou inteligente, engraçada, sagaz, linda e gostosa. Embora eu saiba de tudo isso (rá!) eu preciso que você me diga, como se fosse uma autenticação, uma licença pra eu poder acreditar realmente no que eu já acreditava. Dá pra entender isso??

Você aí que pensa que a Carol fala com propriedade, que ela sempre tem argumentos, saiba, eu me esforço pra isso, como se se eu alguma vez calar minha boca fosse parecer sem personalidade, ou opinião, como se o Mundo precisasse saber o que eu penso, ou acho que penso, porque além de tudo sou uma metamorfose ambulante. Mas essa parte eu assumo, e não me envergonho.. se você me convencer (o que é relativamente difícil) você ganhou uma defensora da sua causa, que irá até o fim, ou até que outro a convença de que sua ideia é melhor.

Pra mim é difícil pensar antes de agir, sou explosiva, inconsequente as vezes eu poderia.. e por que raios eu to falando tudo isso?

Porque eu preciso que alguém veja, porque eu preciso ler isso uma hora, porque esse é meu blog e não me irrita! pronto!

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